segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Visões de EAD no Brasil, África e Paquistão na Plenária do 2o dia

Está finalizando a Sessão Plenária do 2o dia do 15o CIAED. A sessão foi formada por:

Apresentação: Uma Década de Educação a Distância no Paquistão
Mahmood H. Butt - Allama Igbal Open University - Paquistão

Apresentação: Educação a Distância no Brasil
Carlos Eduardo Bielschowsky - SEED/MEC - Brasil

Apresentação: Aprimorando o potencial da ICT na África: a educação do professor na African Virtual University e os programas de aprimoramento em 17 países
Bakary Diallo - African Virtual University - Kenya

Sessão de perguntas e respostas
Presidência da Mesa: Luciano Sathler Rosa Guimarães - Metodista

Apresentações trouxeram diferentes visões


O prof. Mahmood H. Butt relatou as conquistas em EAD no Paquistão, onde há muitas questões a se trabalhar relativas ao tema, especificamente a pesquisa em relação aos fatores de gênero dos estudantes.

No Brasil, os números da EAD impressionam. O Secretário da SEED/MEC Carlos Bielchowsky afirma que teremos 3 milhões de alunos de EAD no Brasil até 2010. "Mas ainda não chegamos na escala que o Brasil precisa", afirmou Bielchowsky. A EAD é responsável pela democratização do ensino no país, de acordo com o secretário. Pelo menos 1 milhão dos alunos de EAD estão no ensino superior a distância. Praticaente dobra o número de alunos em EAD no Brasil a cada ano. Os dados que o secretário trouxe antecipam resultados do Censo EAD.BR da ABED, que será lançado hoje à tarde.

Para o secretário, os números da EAD no Brasil não tem porque não crescer. A faixa da população com acesso à EAD no Brasil ganha comparativamente menos do que os alunos no ensino presencial portanto o acesso ao ensino superior é muito importante. A preocupação da SEED/MEC também é a regulação e supervisão curricular para a EAD, inclusive para a educação corporativa. Assim, tem sido criados instrumentos de avaliação. Entretanto, a análise é um processo complexo que envolve muitos fatores, entre eles, a presença de tutoria tanto presencial quanto virtual.

Para Bakary Diallo, uma grande luta da África é o controle da qualidade em EAD. Respondendo a pergunta da Web Rádio ABED no evento, Diallo afirmou que as diferenças dentro da própria África tornam impossível atualmente a existência de um padrão de qualidade. Alguns países têm a presença de órgão de supervisão e credenciamento, outros não tem. Nos que tem a supervisão, a constatação do padrão de qualidade é sempre uma análise subjetiva, há estágios diferentes em que está a EAD em cada país. Assim, são vistos os projetos com foco em EAD e comunicação para indicação de qualidade.

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